''Abre Aspas"
- JOÃO MAURICIO CAMARGO
- 22 de fev. de 2018
- 2 min de leitura
Abro Aspas para o preço do combustível.

FATO 1: A gasolina custa R$ 1,51 na refinaria.
FATO 2: Mas é cobrada no posto em torno de R$ 4,21. Digo em torno já que a lei, PARA PROTEGER O CONSUMIDOR, proíbe a prática do preço combinado na bomba.
FATO 3: Os chamados tributos estaduais e federais beiram quase metade do valor pago pelo consumidor. (Neste caso a lei, PARA PROTEGER O CONSUMIDOR, não se aplica e a cobrança fica por conta dos governos estaduais, como também do governo federal).
PARA ENTENDER: A fatia destinada a tributos estaduais (ICMS) e federais (PIS/PASEP, Cofins e CIDE) representa 45% do preço final cobrado do consumidor. Lembram, foi decidido pelo governo federal que a partir de julho do ano passado, valendo para todo território nacional o aumento da alíquota que recai sobre os combustíveis. No caso da gasolina, o aumento foi de R$ 0,4109 por litro. Não sei se recordam, mas a medida, que não ocorreu contestações populares, resultou na arrecadação de mais R$ 10,4 bilhões, para que o governo conseguisse atingir a meta fiscal em 2017.
FATO 4: Assim, quando a dita alíquota aumenta, torna a carga sobre o combustível mais pesada.
SEM MOCINHO OU BANDIDO: Por isso não leve em conta quando algum político – agora, em 2018 candidatos, que afirmam que a solução não é por mais “tarifaço”. Pois eles já sabem de anti-mão que vai sempre aumentar a arrecadação do governo deles caso elejam seus projetos políticos.
RESUMO DA OPERA: Tudo está ligado na composição do preço – e, ai o vilão não é o imposto, mas sim os deputados federais, estaduais, senadores, governadores e presidentes da República que para se arrumarem, não aprovam “dês-tarifaços” para coibir gatilhos automáticos de aumentos de receitas.
Abro Aspas a Billy Graham, um reverendo que fez a diferença levando a palavra do Senhor. Eu creio! E você?

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