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Em Bagé não há ocorrências e nem casos suspeitos de poliomielite e sarampo


A campanha nacional de vacinação contra a poliomielite e o sarampo ocorre de 6 a 31 de agosto. As vacinas serão destinadas para quem tem acima de 1 ano de idade até menores de 5 anos que no Rio Grande do Sul representam 528 mil crianças. A meta é alcançar, ao menos, 95% delas, independente se a caderneta de vacinação estiver em dia ou não..

As baixas coberturas vacinais da poliomelite mais conhecida como paralisia infantil , em crianças menores de cinco anos, fizeram o país ficar em alerta. Segundo o Ministério da Saúde 312 municípios brasileiros estão com a cobertura vacinal abaixo de 50%, em Bagé a cobertura até o momento é de 81,24%.


Já a cobertura vacinal do saranpo, segundo a coordenadora do Setor de Imunização do município, Tatiana Miranda, é de 80%, mas nos últimos dias teve grande procura da população.

Até o momento não há casos suspeitos e nem confirmados dos dois vírus no município.

Governo do Estado apresenta a mobilização para Campanha de vacinação


A mobilização para a campanha no Estado foi apresentada nesta terça-feira (17) em reunião na Secretaria da Saúde (SES) com a presença de representantes do setor público, entidades privadas e sociedade civil.

O secretário Francisco Paz salientou na oportunidade o declínio que as coberturas vacinais no país e Estado vem apresentando nos últimos anos. “Esse movimento de afastamento e desinteresse tem como fatores a não ocorrência recente de algumas doenças no Brasil assim como notícias falsas e campanhas mal informadas”, afirmou. “Mas, como ainda são doenças que circulam em outros países, essa baixa cobertura das vacinas nos deixam suscetíveis a reentrada desses vírus”, completou.

O sarampo, por exemplo, não era registrado no Brasil desde 2015. Neste ano, retornou causando mortes no Norte do país. No estado, já foram confirmados sete casos importados de pessoas com viagem à Europa e Amazonas. A pólio, também chamada de paralisia infantil, está erradicada do Brasil desde 1994, o último caso registrado no RS foi em 1983.


A vacina tríplice viral – que protege contra o sarampo, caxumba e rubéola - teve cobertura de 90,5% da primeira dose (aos 12 meses de idade) em 2016 e 78% em 2017. A segunda dose – dada com a tetraviral (que inclui ainda a varicela) aos 15 meses de idade – registrou cobertura de 87% em 2016 e 58,7% ano passado. A vacina da pólio também apresentou cobertura abaixo de 90% nos últimos três anos: 89% em 2015, 84% em 2016 e 81% ano passado.


Mobilização com outras entidades

Para impulsionar a vacinação na campanha do próximo mês, a Secretaria da Saúde conta com o apoio do Rotary Internacional, que tem promovido ações em vários países sobre vacinação desde a década de 1980. Seus distritos, distribuídos em todos municípios gaúchos, darão apoio às secretarias municipais durante a imunização.

A reunião desta terça-feira, na sede da secretaria em Porto Alegre, também contou com a presença de representantes de outras entidades, como a Federação das Associações de Municípios do RS (Famurs), Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs), Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do RS (Cosems/RS), Sociedade de Pediatria do Estado e Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão (Agert).

Crédito: Camila Domingues/Arquivo/Palácio Piratini


 
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