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O funcionamento do Samu em 225 municípios tiveram suas atividades paralisadas

Desde a última segunda-feira, 225 municípios tiveram suas atividades paralisadas pela mobilização que afeta telefonistas e rádio operadores, que têm seus salários atrasados. Apenas Bagé, Caxias do Sul e Pelotas mantêm seus atendimentos normalizados. Segundo o secretário de Saúde e Atenção à Pessoa com Deficiência, Mario Mena Kalil, o risco de paralisação existe, mas o município está buscando alternativas para que mantenha os atendimentos normalizados.


Em Bagé o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) completou nesta quarta-feira (15), 13 anos de atendimento à comunidade. Enquanto mais de 200 cidades paralisam o atendimento, Bagé mantém o serviço, apesar de há cinco meses não receber repasse do Governo do Estado para atendimento de urgência e emergência. A dívida acumulada soma mais de R$1 milhão, nestes cinco meses vem sendo amenizada com o apoio da Secretaria de Economia, Finanças e Recursos Humano (Sefir).




“São cinco meses sem repasse para os atendimentos de urgência e emergência, além da Samu, temos uma enorme preocupação com a manutenção dos atendimentos da Unidade de Pronto Atendimento (UPA). São cerca de R$1,8 milhão, acumulados em dívidas do Estado, que vem sendo mantido através do recurso livre da Prefeitura. Infelizmente não sabemos até quando disponibilizaremos este recurso”, informa Mena.


Uma reunião na Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), foi anunciada pelo secretário, que, acompanhado pelo deputado Afonso Hann, irá na próxima semana intervir para que o governo estadual coloque em dia os recursos do município. Ainda segundo o titular da pasta, o serviço está dando suporte para os municípios de Aceguá, Dom Pedrito, Lavras do Sul e Candiota.


Foto: Patrícia Leal


 
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