App Comunica foi apresentado no 1º Seminário Globalizado em Bagé
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O Governo Municipal, através da Coordenadoria de Políticas Públicas para Pessoa com Deficiência e Gabinete do vice prefeito,
Aconteceu nesta terça-feira (28), o primeiro Seminário Globalizado: Acessibilidade, Inclusão e Direitos. O evento marcou o encerramento das atividades em Bagé durante a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência, comemorado entre os dias 21 e 28 de agosto e aconteceu no Complexo Cultural Dom Diogo de Souza.
A coordenadora de Políticas Públicas para Pessoa com Deficiência da Prefeitura e presidente da Associação Bageense de Pessoas com Deficiência (Abadef), Cimone Halberstadt, falou que o seminário teve o propósito de aproximar as pessoas e tratar a temática da pessoa com deficiência amplamente. “Estamos trabalhado incessantemente com o propósito de aproximar o tema da pessoa com deficiência para sociedade. Sabemos das dificuldades encontradas por que tem uma deficiência, porém, o que mais dificulta o acesso e a trajetória, são as barreiras atitudinais. Foi um dia de muita união e confraternização”, comemorou.
Na ocasião, foi anunciado ao público presente, que através da proposição da vereadora Sônia Leite (PP) e após o prefeito Divaldo Lara sancionar a Lei, Bagé passa a comemorar o Dia Municipal da Pessoa com Deficiência em 28 de agosto. “Com certeza daremos continuidade nesse trabalho de assessoramento, de garantia aos direitos e principalmente de ações que possibilitem a pessoa com deficiência, dentro da sua condição, ter uma vida plena”, completou Cimone.
Uma das palestras da manhã, foi com o professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense de Bagé (IFsul), Leandro Camargo e uma das alunas que desenvolveu o App Comunica, Vitoria da Luz. Durante a apresentação do projeto, Camargo explicou a funcionalidade do aplicativo que garante a acessibilidade à pessoas com deficiência. “Pretendemos que este software forme um canal direto com os órgãos fiscalizadores. O aplicativo possibilita que o usuário faça uma notificação quando observa um ponto sem acessibilidade. Após o registro da ocorrência, os órgãos fiscalizadores podem verificar a real condição do local e o notificante e quem estiver acompanhando, receberão um parecer de como está o andamento e quando será solucionado o problema identificado”, explicou.
Camargo contou que o aplicativo já tem um ano de construção e já foram realizados alguns testes. “Agora vamos providenciar uma apresentação oficial do aplicativo ao chefe do executivo. Este projeto não gera custos aos cofres públicos”, adiantou. Vitória relatou as etapas da construção do canal que é totalmente útil para pessoas com deficiência. “Acreditamos que o aplicativo daria maior acesso à população, promovendo a acessibilidade através de um smartfone e internet. Desenvolvemos o app para que pudessem serem registrados as ocorrências, para que cheguem até o poder público. Desta forma, estamos proporcionando acessibilidade e um meio deles reivindicarem o cumprimento da lei”, informou.
Além de palestras, debates e apresentações artísticas, o seminário também agregou a participação de instituições que desenvolvem projetos voltados à pessoa com deficiência. Foram expostos projetos e trabalhos, com a finalidade de mostrar o que é desenvolvido nestes locais para a sociedade.
Para Elisabeth Colman Dinegri, presidente da Associação dos Deficientes Visuais do Município de Bagé, o evento é muito importante, onde todos têm a oportunidade de se relacionar com outros grupos e pessoas e mostrando a capacidade dos deficientes visuais, através do artesanato produzido pelo grupo e exposto no local.
Crédito: Patrícia Leal