Carvão mineral, solução econômica da região, é contestado pelo Greenpeace

Usina UTE Pampa Sul em Candiota

Em postagem nas redes sociais, a vereadora de Bagé Beatriz Souza (Rede), publicou um post do Greenpeace onde este ataca a construção da usina Ouro Negro a ser instalada em Pedras Altas e muito aguardada pela abertura de milhares de vagas e pelos milhões que serão investidos caso venha a se concretizar a obra.

A publicação do Greenpeace, como sempre é panfletária no sentido ambientalista acima de todas as argumentações humanas e, por isso, não abre o direito do contraditório, principalmente quanto ao avanço da tecnologia frente ao impacto ambiental, no que toca ao uso do carvão mineral na região. Temas estes que já foram devidamente combatidos pelas lideranças regionais, quando o grupo fez protesto na inauguração da Face C, da Usina Termelétrica Presidente Médici (CGTEE) e provavelmente vai fazer alguma ação quando do começo das operações da UTE Pampa Sul (Miroel Wolowski), também em Candiota.

Afinal, o grupo de ativistas se notabilizou por pirotécnicos protestos pelo mundo afora e não vai perder uma oportunidade em demonstrar como agem para evidenciar o seu pensamento. A postagem da vereadora até poderia ‘’passar batida’’, mas é um claro indicativo de que entrou no radar da entidade ambientalista o carvão mineral, as construções de termelétrica, a gaseificação do carvão e da instalação do Polo Carboquímico na região, tratado como muitos como a solução definitiva para o desenvolvimento econômico de toda a Região da Campanha, devastada economicamente por décadas.

A vereadora Beatriz foi procurada pela equipe do jornal Gente, mais de uma vez, para responder se o post é um reconhecimento ao trabalho ambientalista do Greenpeace e não levou em conta o teor da publicação ou indicativo de contrariedade as construções de termelétrica, a gaseificação do carvão e da instalação do Polo Carboquímico. Mas não ocorreu retorno por parte da vereadora até o término dessa matéria.