Como a população se desloca em Pelotas, é uma das propostas do Plano de Mobilidade do município

A primeira etapa são mil entrevistas com moradores de todo o perímetro urbano pelotense. A pesquisa busca atingir o deslocamento feito diariamente pelo pelotense, horários, modais de transporte utilizados, tempo de viagem e destinos pretendidos. A previsão é de que o trabalho Origem-Destino comece a ser aplicada a partir do dia 12 de setembro.

Estão sendo preparados 14 profissionais: dez entrevistadores, um geógrafo, um estatístico e duas psicólogas. As autoridades alertam a população de que os pesquisadores, que visitarão os domicílios, estarão uniformizados e utilizando crachás de identificação da empresa Ser. As informações coletadas serão armazenadas em smarthphones.

Pesquisa no cordão externo de Pelotas

Conforme os organizadores, de forma paralela outra pesquisa será aplicada, esta a fim de identificar as viagens que têm o município como origem ou destino de motoristas. A previsão é de quatrocentas entrevistas efetuadas de acordo com o movimento em cada um dos cinco pontos estabelecidos para o procedimento. O objetivo é averiguar a origem, o destino e o sentido da viagem, além da motivação do deslocamento (trabalho, escola, lazer, consulta, etc).

Cinco pesquisadores serão responsáveis por atuar em postos de combustíveis das rodovias no entorno da cidade, seguindo o fluxo dos veículos de passeio e de carga, de maneira que todos os meios de transporte sejam abordados.

Todos estarão com coletes e crachás identificados. Os locais definidos para pesquisa foram:

- posto de pedágio na BR-116, próximo ao Posto Branco

- posto de pedágio na BR-471, próximo ao Capão Seco (Rio Grande)

- BR-116, próximo à ponte do Arroio Moreira

- BR-392, antes do trevo próximo ao Centro de Eventos da Fenadoce

- avenida Três de Maio, próximo à ponte do Arroio Moreira/Capão do Leão

Coleta de dados sobre transporte coletivo

A última frente de atuação é na busca por dados junto a órgãos que gerenciam e controlam o transporte intermunicipal de passageiros, e deve ser complementada com informações adquiridas nos terminais rodoviários do município e de cidades vizinhas. A pesquisa, feita no Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) e na Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan), identificará o deslocamento dos moradores ida para cidades próximas e delas para Pelotas.