Dicas para o consumidor não se dar mal no Black Friday,
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A Black Friday, que começou exclusivamente online e desde 2010, vem se firmando no calendário varejista físico brasileiro, com promoções de vários segmentos do comércio. Com data fixa na 4ª sexta-feira de novembro e objetivo para aumentar a saída dos produtos e renovar os estoques para o Natal. Sofre com a realidade nacional dos maus gestores e práticas nocivas que vão do mascarar descontos a golpistas no mercado.
Mesmo assim, a data que chegou de uma tradição nos Estados Unidos, no qual se realiza grandes promoções na sexta-feira seguinte ao feriado de Ação de Graças. No Brasil, ele é realizado desde 2010 e começou como um evento exclusivamente online que passou para o varejo físico, incluindo pequenos e grandes varejistas.
No site do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Indec) é possível tirar dúvidas e saber como proceder em casos excepcionais que o consumidor se sinta prejudicado. O Indec recomenda que evitar enrascadas, o mais importante controlar a ansiedade frente às "megaliquidações" e preços aparentemente baixos. O gentejornal.com pincelou alguns pontos, caso o leitor queira se interar melhor ou mesmo tirar dúvida acesse o site: https://idec.org.br/blackfriday
Quais os cuidados que devo tomar na Black Friday? Pesquisar os preços antes de comprar é essencial. Visite sites e lojas diferentes com, pelo menos, duas semanas de antecedência e pesquise o preço, as condições de venda e as especificações do produto. Alguns sites e os Procons fazem monitoramento de preço para ajudar os consumidores a escolherem empresas com boa reputação. Para se resguardar, guarde o folheto ou tire um print screen (foto da tela do computador ou celular) com a demonstração do produto, valor, e também com informação do link, nome da empresa, data e hora em que foi feita a pesquisa.
O estabelecimento pode anunciar preço diferenciado na internet e na loja física? Embora possa haver uma distinção de preço entre os estabelecimentos (físico e online), a informação e a comunicação da loja deve ser muito clara e precisa. Caso isso não aconteça, o consumidor poderá exigir o menor preço ofertado. Todos os comércios e serviços são obrigados a aderir à Black Friday? Não. No entanto, as lojas que optarem pela adesão à data sazonal , devem comunicar as ofertas e respeitar o Código de Defesa do Consumidor.
Quem fiscaliza as publicidades e ofertas? Os Programas de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), órgão vinculado à Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania, são os responsáveis pela fiscalização do mercado. A instituição realiza monitoramento de preços de uma amostra de produtos para orientar o consumidor se as ofertas têm realmente o desconto anunciado. As infrações podem variar de aplicação de multa até a suspensão temporária da atividade. Já em casos específicos de publicidade, quem fiscaliza é o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar).
Imagem retirada do site Defensor