Sais realiza ação alusiva ao Dia D combate à Aids em Bagé
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Das 10h às 16h deste sábado (1º/12), a Prefeitura de Bagé, por meio do Serviço de Atenção Integral à Sexualidade (Sais), integrante da Secretaria de Saúde e Atenção à Pessoa com Deficiência, fez entrega de materiais informativos e preventivos, alusivos ao Dia Mundial de Combate à Aids. A atividade aconteceu na praça Silveira Martins (Coreto).
Conforme a coordenadora do serviço, Rosane Gonzales, a ação visa mostrar a comunidade sobre a importância de realizar os testes rápidos, que são oferecidos em todas as unidades da saúde, incluindo a Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h). “O teste é essencial para a o diagnóstico precoce e tratamento. O paciente pode ter uma vida tranquila, desde que, siga o tratamento corretamente”, diz.
A coordenadora ressalta que o tratamento não possui efeitos colaterais, como antigamente, além disso, o paciente não possui características. “Atualmente existem mais de 500 pessoas ativas retirando seus os medicamentos no Sais. Infelizmente o número tem aumentado, Bagé é o 17° município no Estado em registro de casos”, conta.
Rosane explica que a pessoa pode ir até a unidade de saúde, fazer o teste, que abrange hepatite B, C e sífilis, e após 30 minutos o diagnóstico está disponível. “Caso o exame seja positivo para alguma doença, o paciente é encaminhado para o médico da própria unidade e logo passa na farmácia, também no local e já sai com a medicação”, relata.
Hoje também é oferecido o serviço PEP, que é uma medida de prevenção de urgência à infecção pelo HIV, hepatites virais e outras infecções sexualmente. “É usado em casos de acidente, relação sexual sem preservativos e até mesmo quando fura a camisinha, a pessoa deve procurar o serviço dentro de 72h, é encaminhada e recebe a medicação que deve ser usada durante 30 dias, para evitar a contaminação, até o momento não existe caso de alguém contaminado que tenha feito o tratamento, porém não deve ser feito continuamente”, ressalta.
A coordenadora comente que de janeiro até o momento, foram realizados seis mil testes rápidos, 33 reagentes e 42 novos pacientes em tratamento. “Em 2018, 11 pessoas morreram pelo HIV, a maioria não usava a medicação”, acrescenta.
Para Rosane a conscientização é muito importante para evitar que este número aumente, para isso, também será realizada no dia 14 deste mês, uma blitz na avenida Sete de Setembro, com distribuição de brindes e material informativo.
Foto: Rodrigo Sarasol