EDITORIAL Pede para dançar, mas pisa no pé
A Base do Governo na Câmara de Vereadores de Bagé tem realizado um verdadeiro exercício no sentido de sensibilizar a oposição em ser feito uma verdadeira cruzada em defesa da saúde financeira do município, que não é uma questão de partido, mas sim de cidade.
O quadro apresentado é de cortes imediatos em verbas ao Alta Gomes, Apae entre outros e inclusive foi ventilado que o pagamento do funcionalismo não foi afetado por já estar empenhado. E é apontado como saída aumento de impostos. Situação de pacto não é novidade e acontecem. No decorrer desta semana na Assembleia Legislativa a oposição manteve índices da carga tributária por mais de dois anos em contrapartida o governo eleito de Eduardo Leite se comprometeu ao pagamento em dia, normalizar repasse a saúde, entre outros.
Já em Bagé o que ocorre é dos aliados e o próprio governo ao apresentarem a população o problema, que inclusive bloqueou valores da prefeitura, o fazem apontando em dedo em risti que os culpados pela divida de R$ 64 milhões em precatórios é por irresponsabilidade de governos anteriores, mais precisamente petistas.
Seja como for, um fato fica: todos os projetos sejam eles qual for, o governo municipal tem maioria de sobra para fazer valer a sua vontade. Ou seja, não precisa da oposição, mas em se tratando de aumento de impostos, vai ter muitos desdobramentos contrários, seja em rede social, seja no próprio parlamento. E esse é um tipo de desgaste que pesa eleitoralmente.