MDB de Candiota muda direção partidária

Vereador Fabrício Moraes / Foto: Divulgação

Os emedebistas de Candiota anteciparam de forma prematura a eleição que ocorreria em agosto para eleger a nova direção partidária. O fato mostra, aparentemente, o fim de uma disputa interna que possui repercusão no quadro para a eleição de 2020, bem como da participação no Legislativo candiotense.

Isto porque, não é simplesmente a saída da presidência de João Domingo Rodrigues, o Balaio, e o ingresso ao cargo da presidência pela militante Kátia Reis, mas sim, vem acompanhado com a renúncia da vereadora Andréia Rangel (MDB), como segunda secretária da Mesa Diretora da Câmara de Candiota, eleita no final de 2018.

Para o vereador Fábricio Moraes, que ficou como líder da bancada a desfiliação de Balaio possui o ponto a lamentar a sua decisão em se desfiliar, isto porque, para o parlamentar é sempre ruim quando algum militante deixa as fileiras partidárias. Porém, quanto a presidência já era trabalhado uma Chapa para participar da eleição de agosto contra o então presidente. "Nunca concordei com a forma como ele conduzia o partido, mas lamento ele ter se desfiliado. Quanto a presidência, não lamento. Já que não conseguia mais conduizr o partido", explicou e aproveitou para reinterar que sempre trabalhou o seu mandato de forma clara e transparente e que sempre escutou as bases.

Desdobramentos do tabuleiro político eleitoral

Nos bastidores da política de Candiota o fato marca o afastamento de uma tão alardeada aproximação do PT com o MDB, tanto na Câmara de Vereadores, como também para uma participação governamental. Isto porque a cúpula que até então dirigia o Movimento Democrático Brasileiro tinha membros abertos ao dialógo com o PT. Tanto que no início do governo de Adriano Castro dos Santos (PT), foi ventilado a negociação para que o MDB fizesse parte do governo.

Somente não ocorrendo em razão da negativa do vereador Fabrício Moraes (MDB), que agora é protagonista da divergência para ruptura de Balaio.

O chamado anti-petismo, em tese, ficou mais forte na linha dirigente do MDB. Ficando em aberto uma aproxiamção com o PSDB de Carlos Ernesto Betiollo ou até mesmo de sair com nome próprio a majoritária, fato esse muito remoto.

Se o MDB irá se oxigenar eleitoralmente ou não, isso somente será possível ver no futuro.

Seja como for, na base aliada PTB e PDT, vivem em conflito para saber quem ficará na vice petista.

Corre a proposta de uma pesquisa que definiria a chapa majoritária. Conforme fonte apurada pelo gentejornal.com os protagonistas das referidas siglas partidárias compartilham dessa ideia.