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EDITORIAL O que o hit “o nome dela é Jenifer, eu encontrei ela no Tinder”, tem a ver com o conto do


A notícia publicada no Diário Popular de Pelotas sobre uma mulher de 68 anos, ter sido vítima de um estelionatário que se passou por general americano, em tempos não é tão sul real assim e reflete a surrada máxima de que o brasileiro gosta de levar vantagem em tudo e a solidão é uma marca forte nestes dias de tantas plataformas de comunicação.

O brasileiro de um modo geral está mais carente. Seja de herois, seja de políticos, seja no romance ou do convívio pessoal. No caso das relações, cresce o número de aplicativos e sites especializados em ajudar a ser encontrado o amor perfeito ou simplesmente alguém para conversar, isto porque o brasileiro está se sentindo solitário.

A solidão apresenta traços a serem considerados. Ocorrem depressões e é significativo os casos de suicídios. Nas redes sociais são as paixões desenfreadas por alguém na mesma dimensão que o ódio desferido em posts de ofensa. “Ame ou deixe” é o indicativo primeiro usado na última eleição e também é sinal de que impera no país é o separatismo, a segregação, e coisas que maltrata, que consome e pisa firme nos desafetos.

Assim mesmo que ocorra evolução no comportamento, por outra lado existe também uma crescente veia do insensível que não vai ver que a vítima do estelionatário além da humilhação em ser enganada, sofrer a perda de dinheiro e mais perder alguém de sua relação que a fazia rir, sentir-se viva e de uma hora para outra ficar sem saber se todo o afeto das palavras que à fizeram tão bem eram verdadeiras ou não. Enfim, entender que ela é mais uma vítima da criminalidade.


Foto: Capturada da internet


 
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