Barragem Santa Bárbara, em Pelotas, apresenta risco de rompimento, alerta reportagem do Globo News

O Brasil é um país onde as preocupações somente ocorrem após as tragédias. Os recentes acontecimentos em Minas Gerais, com o rompimento da Barragem em Brumadinho e anteriormente em Mariana, acordou antigos indícios detectados em barragens, mas que não foram levada adiante os alertas
A Barragem Santa Bárbara localizada em Pelotas foi motivo de matéria na Globo News sobre o perigo de colapso. O fato não é novo, já que em 27 de janeiro o Sanep esclareceu a publicação veiculada no jornal Zero Hora que noticiou o risco de rompimento da Barragem.
“Não há indícios ou riscos de colapso da Barragem Santa Bárbara. É realizado um monitoramento diário no local, com execução de manutenções periódicas para qualificar o seu funcionamento.
É importante esclarecer que, em junho de 2017, Pelotas recebeu o diretor do Departamento de Recursos Hídricos da Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Estado do Rio Grande do Sul, Fernando Meirelles, que promoveu curso de capacitação de “Inspeção de Segurança de Barragens” aos servidores da autarquia. Na época, Meirelles vistoriou a Barragem e fez recomendações de manutenções preventivas, que foram executadas pelo Sanep desde então. Surpreende a informação divulgada pela imprensa, já que o Sanep não foi notificado oficialmente, tampouco tinha conhecimento do relatório da Agência Nacional de Águas (ANA).
Entre as recomendações indicadas por Meirelles e já executadas pelo Sanep estão a impermeabilização do vertedouro, a desobstrução do canal e correções no talude. Também finalizamos nesta semana o processo de instalação de piezômetros (aparelhos que indicam a estabilidade dos maciços, estrutura da Barragem). O Sanep reforça à população que não há motivo para preocupação e que as manutenções necessárias são realizadas preventivamente”.
Os pelotenses desconfiam e questionam, mas a autarquia tem respondido a todas as manifestações, seja pelo por rede social ou através de veículos de comunicação.
O que fica é o fato que no país do carnaval, futebol e praia, o poder público, dos políticos ou dos grandes conglomerados econômicos tornam verdade a sua palavra, não existe órgão fiscalizador que aprofunde realmente os fatos, assim, foi em Brumadinho e deu no que deu. Já em Pelotas, o que fica é por exemplo uma das questões levantadas por um internauta que diz da reportagem dizer que a estrutura está comprometida e que teriam que ser gastos aproximadamente R$ 10 milhões, – como não foi gasto este valor, o realizado trata-se de remendo.
Foto: Divulgação