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O futebol feminino brasileiro através dos olhos de um candiotense

No futebol profissional não é de hoje que o problema de calendário é muito discutido e pouco foi avançado no Brasil. Tudo indica que essa herança é mais um dos desafios a ser vencido na trajetória do futebol feminino brasileiro que tem tudo para comemorar sobre as decisões tomadas pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Comebol) e Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que acompanharam as definições da Federação Internacional de Futebol (FIFA) para que os times de futebol profissional tivessem responsabilidades na modalidade feminina sob pena de sofrerem penalidades graves.

Para o diretor da Associação Esportiva João Emílio (Aeje), Cléo Luiz Lopes de Moura, o ano de 2019 começa com grande indefinição no calendário do futebol feminino gaúcho, tanto no Gauchão Adulto, como o de Base sub 15 e o sub 18, que no ano que passou foram organizados pela Federação Gaúcha de Futebol e pela Associação Gaúcha, respectivamente.

“Parece que este ano a Federação Gaúcha vai realizar ambas as categorias, mas até agora não há definições”, salienta Cléo, que faz a perspectiva de que por ser ano de mundial feminino, ocorrem alterações. Além disso, já é sabido que o adulto vai ser em julho/agosto e o brasileirão da serie B vai até o final de julho. “Então o Gauchão adulto a principio vai começar depois de terminar o brasileirão”, projeta.

Quanto a organização do futebol ter sido centralizada para a Federação Gáucha no ano passado melhorou muito , “Não foi mais preciso pagar a arbitragem, mas tem muita coisa ainda para melhorar como a questão da própria qualidade”, ressaltou o dirigente, que enfatizou pela necessidade de melhorar a qualidade do pessoal apitando.

Já frente a qualidade técnica com as equipes se reforçando muito, “A gente viu o internacional e o Grêmio em um patamar a mais. No ano passado foram times mais fortes. Esse ano querem subir para a seria A do brasileirão, então eles estão montando times com ainda mais qualidade ”, lembrou e avistou equipes com potencial no estado como o Brasil de Farroupilha e o Oriente de Canoas “A gente está trabalhando também para qualificar o elenco e fazer um outro bom campeonato , sabendo de todas as dificuldades e por a gente morar longe de outros centros e tendo que enfrentar também as viagens que é um desgaste muito grande”, salientou afirmando que vai começar o trabalho para fazer um bom campeonato novamente e representar bem o futebol da Região da Campanha.

As novidades promovidas pela Comebol e CBF O fato relevante ocorrido no ano de 2018 foi do reconhecimento das entidades maiores que cuidam do futebol no país e no mundo olharem para o futebol feminino. No Brasil, já havia uma lei que o futebol feminino tivesse um papel social , fato que somente fez com que as grandes equipes futebolísticas brasileiras não obedecessem e outras fizessem gambearras para burlar a lei. Mesmo assim, houve um crescimento muito grande de número de times, dos chamados grandes clubes, a participarem nas categorias femininas.

Agora, existe uma lei da CBF e da Comebol que obriga clube de futebol ter time feminino, com no mínimo uma categoria de base, que para Cléo, a contribuição chega para estes times grandes naturalmente frente as equipes chamadas pequenas, porém, vai ajudar e vai criar novas oportunidades para as meninas. “Vai ter mais times e por conseguinte vai precisar de mais meninas que jogam em times pequenos, como o nosso, que vão ter oportunidade de jogar em time grande”.

A curto prazo vai ter times de futebol feminino em todas as cidades. Em Bagé, por exemplo, que tem dois time de futebol profissional, o Bagé e o Guarany, vão ter times femininos também. O mesmo ocorrendo com São Borja, São Gabriel, entre outros municípios. “Para nós é bom, porque não vai se gastar tanto em deslocamento para ir até a capital. E na região tem muitas meninas com muito talento para jogar. O que falta é oportunidades para elas”, concluiu. *Copa do Mundo Feminina Vai ser realizada na França. De 7 de junho a 7 de julho de 2019, em nove cidades francesas, que receberão as 24 seleções com as melhores jogadoras do mundo para a oitava edição do campeonato — a Fifa organiza o torneio desde 1991, antes disso as outras edições que ocorreram eram chamadas de mundialitos.

Os USA é tricampeão mundial, o país estadunidense é o maior campeão da Copa do Mundo feminina. Levou o título na primeira edição organizada pela FIFA, em 1991, na China. Depois, levantou a taça em 1999, em casa. Nas duas edições seguintes, a Alemanha igualou os Estados Unidos com bicampeonato de forma seguida: em 2003, em solo americano; e em 2007, na China. Em 2015, os Estados Unidos voltaram a conquistar o Mundial, no Canadá.

Os tricampeões Estados Unidos seguem em primeiro no ranking da FIFA e a bicampeã Alemanha figura na segunda colocação. Noruega e Japão completam a lista de campeões mundiais no futebol feminino. A equipe japonesa, que levantou a taça em 2011, ocupa a sexta posição. Já a Noruega, não está nem entre os dez primeiro.


Laize Rodrigues (atacante) e Kailane Silva (goleira), que foram jogar no Internacional

Fotos: Arquivo AEJE



 
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