EDITORIAL Antiga Escola Sepé Tiarajú, uma triste realidade brasileira

As palavras proferidas pelas mães Joseana Souza e Carmem Silveira, pedindo reabertura da Escola Estadual de Ensino Fundamental Sepé Tiarajú para seus respectivos filhos poderem estudar é um drama vivido por centenas de milhares de mães no país das desigualdades sociais.
O prédio do extinto colégio repovoou as mídias de Bagé ao pedido, literalmente, de socorro das mães de alunos que somente possuem consigo a coragem no realizar uma verdadeira peregrinação pedindo que seja reaberta a escola, agora não mais do Estado e sim do município.
A secretária da Smed, Adriana Lara prometeu, através da assessoria da prefeitura de Bagé, participar amanhã (15) de um programa de rádio e na entrevista falar sobre o tema.
É o que todos esperam. Afinal, um país onde a carência da educação escolar para a população é forte contribuinte para mazelas sociais, aumento da violência e tema unânime em ser uma solução para o futuro brasileiro, não pode ficar preso a número mínimo de alunos a serem matriculados e administrar aulas por questões logísticas e de gastos.
Crédito: Fábio Quadros/ Especial Folha do Sul