EDITORIAL A ficha limpa e a política brasileira
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A máxima é que quanto mais alguém levanta a expectativa da população, maior é a cobrança feita por essa mesma população, isto serve para empresas, siglas partidárias e pessoas em geral. Os políticos, usam e abusam dessa prática em criar situação que lhe favoreçam frente ao eleitorado e isso acontece “como se não houvesse o amanhã”. Só que a vida pública eleitoral pune. Quantos foram às lideranças que surgiram e sumiram do cenário político por captar a vontade popular e não responderam na medida prometida previamente.
Essa é uma das razões que medem o tamanho da repercussão ocorrida todo o dia de quinta-feira (1) a respeito da matéria veiculada na Gaúcha/ZH onde há pedido por parte do Procurador Federal pela Cassação do Mandato do presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Luis Augusto Lara (PTB) e a Inegibilidade dele e do prefeito de Bagé Divaldo Lara por oito anos, por suposto abuso de poder econômico e político realizado na última eleição em 2018. Tanto Luís Augusto e Divaldo negam as acusações de forma veemente e responderam por nota.
Agora, a denúncia feita pelo MP vai ser analisada pelo judiciário dentro de um processo. Já no universo popular o sentimento é que a campanha do PTB/Bagé foi em cima da ficha limpa que se somaram a mobilização na vinda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando visitou a Unipampa e depois o episódio do presente do relho ao então candidato a vice-presidente Mourão. – E o julgamento é sumário.
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