Ato público contra reforma da Previdência é destaque em Bagé
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O Dia Nacional de Lutas, ocorrido em grande parte do território nacional, teve em Bagé o ponto alto da manifestação na Região da Campanha. O ato ocorreu na praça do Coreto, a partir das 14h lideranças e populares começaram a concentração que reuniu centenas de pessoas. A manifestação que, entre outros pontos, serviu de alerta para que a classe trabalhadora tome conhecimento do que está ocorrendo no Brasil. O ato foi chamado através das centrais sindicais, Simba, Cepers Sindicato , Simprofem, SindBancários e movimento popular.
Já a pauta foi tirada das centrais sindicais que participam do movimento sindical a nível nacional, que conforme foi ratificado por algumas manifestações no palanque “para lutar contra a reforma draconiana que o governo Bolsonaro quer impor aos trabalhadores desse país”.
Para o presidente do Sindicato dos Municipários de Bagé, Clodoaldo Fagundes, trata-se de uma reforma, ainda pior a que o ex-presidente Michel Temer tentou implementar . “É este tipo de pessoa, de gente que quer implementar uma reforma para o trabalhador não se aposentar nunca mais nesse país”, enfatizou o sindicalista, se referindo a Temer estar preso e os envolvimentos nada republicanos que ocorrem em Brasília.
“Querem tirar o regime de participação que existe hoje e criar um regime de capitalização, que na verdade é um regime de privatização do sistema de seguridade social desse país. Que já ocorreu no Chile nos anos 1980 , ainda ocorre em menor escala porque o governo tomou de novo para si esse processo de aposentadoria. Esse tipo de previdência que faz com que pessoas morram“, pontuou Fagundes, sobre fato que definiu ser muito grave.
O sindicalista afirma ser inadmissível que aconteça esse tipo de reforma que, a seu ver, veio para acabar com o sistema de seguridade social do país. “Esse dia de luta é o ponto de partida na construção de uma greve geral para o país de fato derrote a reforma nas ruas e depois no Congresso Nacional’’, isto porque, na sua avaliação ‘’o Congresso vai ter que ouvir de fato as vozes das ruas”, concluiu.
Foto: Especial JG/Bárbara Cunha