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Vereadores de Bagé assinam Moção de Repúdio à celebração do golpe militar de 1964


A comemoração ao golpe militar de 1964, dentro dos quartéis, proposto pelo presidente da República, Jair Bolsonaro e atendido pelas Forças Armadas brasileira, no domingo (31), foi contestado pela população e foram feitas manifestações contrárias em todo o território nacional. Na região, uma ‘’Moção de Repúdio’’ ao fato foi apresentada pela Câmara de Bagé e será encaminhada à presidência da República, à Câmara dos Deputados e ao Senado.


Dos 17 vereadores, nove parlamentares assinaram, na segunda-feira (1), quando da sessão ordinária ocorrida na Casa. A Moção de Repúdio foi apresentada, ao Legislativo, pelo líder do PT, vereador Lélio Lopes (Lelinho) e seguidas, sendo assinadas, pelo presidente do Legislativo Esquerda Carneiro (PTB), Beatriz Silveira Souza (Rede), Luis Alberto Silva – Chico (PSB), Elidiane Lobato (MDB), Rafael Silva Rodrigues – Fuca (PT), Geraldo Saliba – Loco Véio (PTB), Augusto Lara (PTB) e Omar Soares Abdel Ghani (PR).


Comparativo infeliz

O requerimento, apresentado por Lelinho na tribuna, motivou um comparativo inusitado e perigoso, por parte da vereadora Sonia Leite, Progressista, que disse não ter maior tortura do que os atos de corrupção que ocorreram no país, buscando atingir o universo petista com sua manifestação. O dito não gerou debate e tão pouco foi retrucado pelos demais vereadores, por respeito à trajetória democrática da vereadora e trataram, possivelmente, a uma comparação infeliz.


Agora, cabe a ressalva de que a tortura ocorrida não só no Brasil, mas no Uruguay, Argentina, Chile e em outros países da America Latina aconteceram e trata-se de crime hediondo e retratam um desrespeito grave aos direitos humanos. E a corrupção é caso grave de roubo e de moral e de ética.


Os dois casos, ataca a população de forma vil e ambos são casos de polícia e processo judicial, a tortura por crueldade, estupros, violação de direitos a crianças, jovens, mulheres, velhos e adultos e com série de assassinatos sumários sem a pessoa ter direito de defesa. Já o outro é por roubo grave aos cofres públicos que atingem também pessoas velhas, crianças, enfermos e comunidades em geral, mas é um erro grosseiro serem comparados.


Solenidade militar ocorreu em Bagé

A 3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada (3ª Bda C Mec), conforme já havia anunciado realizou internamente a solenidade alusiva aos 55 anos do 31 de março de 1964.

Os eventos não eram realizados desde 2011, quando a então presidente Dilma Rousseff, torturada nos porões da repressão política do regime, orientou as Forças Armadas a suspensão de qualquer atividade para lembrar a data nas unidades militares. Apesar de determinar a comemoração, Bolsonaro deixou cada quartel livre para decidir o que seria o melhor meio para fazer a celebração.



Foto: João Mauricio/Especial GJ


 
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