VALE REFEIÇÃO Presidente do Simba fala sobre Vale Refeição e lutas relevantes da categoria
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O presidente do Sindicato dos Municipários de Bagé (SIMBA), Clodoaldo Fagundes, considera positivo o avanço do vale refeição, para R$ 18,15, isto porque conforme o sindicalista já fazia em torno de 36 meses que não havia majoração no vale.
“Embora políticos e vereadores tenham feito campanha contra o Sindicato, nós provamos que era possível dar um vale sem desconto”, lembra quando o governo no ano passado propôs contrapartida muito grande por parte dos funcionários, fato que o Sindicato foi terminantemente contrário. E agora o reajuste chega ao momento, onde para ele, “em tese” a Prefeitura de Bagé deveria estar com maior dificuldade, já que ocorreu aumento do repasse para os precatórios.
“O prefeito queria dar cerca de R$ 20,00 no vale refeição e propunha descontar 5% do bruto do salário dos trabalhadores. E para nossa surpresa, entre aspas, o governo deu um vale de R$ 18, 15 dentro do que a gente esperava”, afirma e aponta que a reivindicação do Sindicato, isso no ano passado, era de R$ 18,63 sem nenhuma contra-partida por parte dos trabalhadores. Havia uma proposta de contrapartida no nível básico de 3%, que foi exigência do secretário da Fazenda, que foi afastado, José Otávio.
“Embora o governo tente nos desqualificar e deslegitimar, nós temos uma pequena parcela dentro deste contexto, nessa história, junto com os trabalhadores é claro”, enfatiza.
Já sobre o salário da categoria, Clodoaldo diz querer discutir e debater o reescalonamento. “Aquele que o governo disse em reunião ao anunciar as 10 propostas de melhorias para a categoria, que por sinal metade foi implementada, já a outra metade não”, cobra Clodoaldo e reitera a disponibilidade do Sindicato em querer construir junto as soluções, mas possui entendimento da dificuldade de acontecer, isto porque o governo até aqui se mostra não querer construir com os trabalhadores as saídas para os impasses, segundo ele. “O Sindicato e os trabalhadores não são mais parceiros do governo, como outrora já foi, então a tarefa nossa hoje é construir com os trabalhadores alternativas para também no reescalonamento e com a questão salarial. O próximo período vai mostrar quem tinha razão”, concluiu.
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