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AUDIÊNCIA PÚBLICA Região reforça em Bagé a realização de plebiscito na audiência pública


A iniciativa da Assembleia Legislativa em debater temas de relevância do Estado, foi bem recebida pelos bageenses que lotaram o Complexo Cultural do Museu Dom Diogo de Souza, nessa que foi a terceira audiência pública.

Conforme prévio protocolo a atividade inicial debatida foi a campanha "Valores que ficam", projeto que busca direcionar 3% do imposto de renda devido a entidades sociais do Rio Grande do Sul. Que conforme o presidente da ALEJERS deputado Luís Augusto Lara (PTB), o objetivo é interiorizar a campanha e direcionar a luta para que os valores permaneçam na região. “É menos Brasília e mais Rio Grande do Sul”, enfatizou, ao pedir aos contribuintes que destinem o percentual do imposto devido ao Funcriança. "Para ajudar hospitais e entidades. Conversem com seus contadores", argumentou. Pediu as entidades,que apresentem os projetos para o Funcriança para que possam ser contemplados com esses montantes. Só assim a campanha terá, de fato, impacto na comunidade bageense e regional. "É um dever cívico", definiu.

Quando a pauta da audiência foi para as privatizações, concessões e parcerias públicos-privadas, tema de grande interesse da região, Lara justificou que a Assembleia Legislativa prioriza a transparência, e a mobilidade parlamentar está entre os compromissos. Sobretudo para debater temas que impactam no desenvolvimento social e econômico. Ele explicou que a ideia era de que, na oportunidade, fosse possível aprofundar o debate político. “A discussão é para não incorrer em erros como há 30 anos, quando fizemos concessão de estradas sem discutir a modelagem de contratos e hoje temos as piores estradas e os pedágios mais caros”, afirmou. Esse exemplo serve para as PPPs, privatizações ou concessões, observando que a região sedia complexos da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) e Companhia Riograndense de Mineração (CRM), “não podemos permitir que as coisas aconteçam sem a devida transparência”, justificando a importância dessa discussão para as comunidades regionais. Alertou que estão em discussão na Assembleia contratos para os próximos 50 anos, “o que fizermos hoje vai impactar na vida dos filhos e netos de cada um que está aqui”, avisou.

Os cinco deputados presentes: Capitão Macedo (PSL); Fábio Ostermann (Novo); Rodrigo Maroni (Podemos); Luiz Fernando Mainardi (PT); e Luiz Marenco (PDT). Também integraram a mesa de autoridades o prefeito Divaldo Lara, presidente da Câmara de Vereadores, Carlos Adriano Carneiro – Esquerda, vice-reitor da Urcamp, Fábio Jozem de Paz; o vice-prefeito Manoel Machado; e a defensora Izabel Rodrigues Vexel.

Na discussão os favoráveis a PEC que tira a obrigatoriedade do plebiscito se intimidaram frente ao clima regional de defesa das estatais gaúchas. O ponto forte foi as manifestações dos trabalhadores defendendo a realização do plebiscito e a viabilidade das estatais que se encontram hoje para serem privatizadas – CEEE, CRM e Sulgás. Ocorreram gritos de "Plebiscito já!" e havia trabalhadores com placas com a palavra de ordem em defesa das empresas públicas.

O presidente da Associação dos Funcionários Públicos em Defesa das Estatais e do Patrimônio Público, Fabrício Vilneck Cavalheiro, foi taxativo em afirmar que os trabalhadores não vão aceitar “discursos vazios”e fez destaque pela importância estratégica para os gaúchos de cada uma das empresas e que além do papel para o desenvolvimento da região com 800 vagas de trabalho direto. "O povo tem que se manifestar. Quem tem medo da democracia não quer ouvir a sociedade". Outros sindicalistas se manifestaram, e foram vários os momentos onde ecoou muito forte a palavra de ordem "Plebiscito já!".

Foto: Divulgação


 
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