BAGÉ Prefeitura compra asfalto durante mudança de local da usina
O projeto para a mudança de local da Usina de Asfalto está em pleno andamento. A mudança resolve um problema histórico gerado em administrações anteriores, quando o poder público instalou a estrutura em um local inadequado, em uma zona residencial, no bairro Popular. As atividades foram mantidas devido à necessidade urgente de recuperação asfáltica que a cidade apresentava no início da atual gestão. Agora, a Prefeitura optou por cessar as atividades do local, que funciona em área inadequada e fora dos padrões ambientais desde a instalação. Nas últimas semanas, a secretaria tem trabalhado de forma intensiva para solucionar os problemas de desgaste asfáltico em várias regiões da cidade, entre elas Barão do Itaqui, Dr. Freitas e outras vias do bairro Getúlio Vargas. Ainda nesta semana a equipe chega à Narciso Suñe e demais pontos críticos da cidade. Hoesel ressalta que a Visconde Ribeiro Magalhães e a Avenida Santa Tecla, são de responsabilidade do Estado e União, respectivamente, não sendo permitida intervenção municipal. “Já notificamos as autoridades competentes para que providências sejam tomadas com relação à condição destas vias”, finaliza. Também já está em andamento um processo de licitação de compra de asfalto, para que o trabalho se mantenha enquanto a usina não estiver em operação. “Ela foi colocada irresponsavelmente em um local inapropriado, sem autorização. Operamos neste período porque era urgente fazer a recuperação da cidade, tinham muitos buracos quando assumimos o governo. Devido à necessidade, ela teve que se manter em operação”, explicou o secretário da pasta, Ronaldo Hoesel. O secretário registra ainda que a solução já é buscada há bastante tempo. Pelo menos três novos pontos foram estudados, entre eles o Parque do Gaúcho e um trecho da Avenida Santa Tecla. Todos apresentaram algum impedimento legal ou ambiental, dificultando a transferência da usina. “A decisão de trocar já foi tomada no final de 2017, mas os entraves legais não permitiram. Agora encontramos local, na cascalheira da Embrapa, na BR 153, que está dentro dos parâmetros legais exigidos. Já fizemos o projeto Executivo e as demais etapas estão em andamento”, explica. A produção diária da usina de asfalto já chegou a 200 toneladas/dia, com capacidade máxima de 20 a 40 toneladas/hora. “Agora pedimos a compreensão da população até a chegada do material. Fizemos uma operação tapa buraco recentemente para solucionar o máximo de problemas pontuais possíveis, que ainda segue até o final desta semana. É um transtorno temporário para uma solução definitiva”, ressalta.