MOBILIDADE URBANA Câmara aprova novo projeto para estacionamento rotativo em Bagé, Lelinho contesta

Uma das iniciativas mais aguardadas em se falando de mobilidade urbana de Bagé é como fica o estacionamento rotativo da área comercial localizada na avenida Sete após as novidades anunciadas pelo governo Divaldo Lara. O desafio é como condicionar uma frota de veículos que cresce a cada ano dentro de uma mesma área física.

O GenteJornal recebeu a atenção do vereador Lelinho Lopes (PT) que levantou pontos que o faz ser contrário ao Projeto do Estacionamento Rotativo que foi aprovado pelo seus pares na segunda-feira (3).

Os vereadores que aprovaram a matéria que tem de ser sancionado pelo prefeito Divaldo Lara fez mudanças como restringir a flexibilidade que havia para idosos que possuem cartão e para as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida que usam o cartão de gratuidade, terão direito a 46 vagas num total de 1.120. O parlamentar também questiona que foi mexido no tempo de tolerância que passou de 15min para 10min. Esses, foram os primeiros pontos que Lelinho se opõe.

Outro fator de discordância é o fato em ter ocorrido um aumento de quadras que passarão a fazer parte do estacionamento rotativo. “O número de vagas que serão cobradas passará de aproximadamente 880 para 1120, vai aumentar o faturamento da empresa e terá menos quadras para estacionarem de graça”, alertou.

O paquímetro (aparelho eletrônico que regulamenta o tempo de espera) foi outra medida contestada, isto porque Lelinho considera que vai diminuir vagas abertas de trabalho na cidade.

“A outra novidade é que o valor do tempo de espera dos veículos suba nos primeiros meses quando a nova empresa assumir”, salienta sem antes reafirmar o fato dos idosos, que por toda vida pagaram impostos para manter a cidade, que hoje tem o cartão do Estacionamento Rotativo, não poderão mais estacionar em qualquer lugar, ficaram apenas com 15% das vagas.

Lelinho aponta que a solução mais correta e de fácil solução é do Executivo assumir o serviço, abrir vagas de emprego ou concurso, faturar valores para o caixa geral da Prefeitura. “E assim, organizar o trânsito de Bagé que hoje é uma bagunça, mas infelizmente o prefeito Divaldo Lara quer dar esse serviço para uma empresa de fora da cidade”, disparou.

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