SUCESSO | Final de semana é marcado por atrações do 17º Dança Bagé

De quinta a domingo, diversas atrações marcaram mais uma edição do 17º Dança Bagé. O evento, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), teve sua abertura oficial na sexta-feira à noite, no Ginásio Auxiliadora, com a presença do prefeito de Bagé, Divaldo Lara, e da secretária da pasta, Anacarla Flores. Em seu discurso de abertura, Divaldo lembrou que o evento é autossustentável e não custou um real aos cofres públicos, pelo terceiro ano consecutivo, o que mostra a credibilidade do festival. Ele também parabenizou Anacarla por sua trajetória na história da dança em Bagé. “Parabéns aos grupos participantes e bailarinos que estão dando show no palco. Tenho orgulho de, como pai, prefeito e cidadão, realizar o Dança Bagé”, salientou, aproveitando para parabenizar o planejamento e organização de toda a equipe envolvida no projeto. Maicon Costa, coreógrafo do grupo The Manifest, acredita que a importância do evento é gigantesca, agregando pessoas de muitos lugares não só do Brasil, mas também do Uruguai. “É importante ter mais eventos como esse, para que mais bailarinos possam se reunir. É o sexto ano que faço o show de encerramento do Dança Bagé e é um prazer participar”, comentou. O bailarino Igor de Oliveira participa há três anos. “Desde então, o evento agrega bastante pra mim e para cada bailarino que vem prestigiar. A gente gosta de ver o pessoal de fora e trocar ideias. É muito bom ver que a cidade se envolve cada vez mais com o evento a cada ano”, comemora. A professora de dança infantil Elisandra Rocha, avalia o evento como maravilhoso. “Está cada vez mais cultural e com mais atividades, como as oficinas, que são super importantes para cidade”, acredita. Vanessa de Almeida Marques, contou que participou pela primeira vez como mãe de bailarina, mas já prestigiou em outras oportunidades. “E essa edição vem para coroar o evento na cidade. Hoje tenho a alegria de ver minha filha no palco”, disse. A coreógrafa Nereida Lampert, de Santana do Livramento, diz que sua equipe aprecia muito o festival. “Viemos há muitos anos e gostamos muito da proposta. É um evento indescritível em termos de dança e agradecemos a cidade e a recepção, pois fomos muito bem recebidos. Bagé está de parabéns. Obrigada pela oportunidade de mostrar nosso trabalho e ver tantos trabalhos bonitos”, elogiou. Anacarla salientou o intercâmbio e caráter cultural de cada atividade da programação. “Estamos muito felizes em receber todos esses bailarinos e coreógrafos de várias cidades aqui”, pontuou. Coletiva de Imprensa No sábado pela manhã, bailarinos e coreógrafos participantes desta edição estiveram em uma entrevista coletiva, na Casa de Cultura Pedro Wayne, quando falaram sobre suas impressões do evento e conversaram com repórteres locais. O jurado Aluísio Gustavo falou sobre sua experiência como bailarino há alguns anos e, hoje do outro lado, como avaliador. “Percebi que o evento cresceu, se organizou e está muito mais detalhista. É um grande momento para mim esta sendo gratificante ver como é estar do outro lado, como avaliador. O nível das competições e dos bailarinos sobe a cada ano e percebo que com a difusão da informação os movimentos locais refletem os movimentos mundiais, o que me surpreendeu positivamente”, contou. A bailarina e coreógrafa Egnes Gawasy, referência em dança folclórica nos Sul, destacou as diferentes vertentes de dança do ventre existentes na cidade, o que gera, segundo ela, uma saudável disputa que promove o crescimento. “A última vez que vim foi em 2016 e de lá pra cá houve um crescimento muito grande de coreógrafos, professores e bailarinos”, aponta. O renomado coreógrafo Caio Nunes, responsável pela preparação de diversos atores globais e integrante do corpo de jurados do conhecido quadro “Dança dos Famosos”, do programa global Domingão do Faustão, realizou o show principal do evento, na sexta-feira (07). Na avaliação do profissional, o Dança Bagé tem um nível muito bom. Nunes afirma que consegue perceber a ascensão desde a última participação, há cerca de cinco anos. “A evolução é nítida. Claro que dança é movimento e precisa sempre de aprimoramento, mas consigo perceber a grande evolução” respondeu, ao ser perguntado sobre o nível das apresentações. Neste ano, o evento contou com o maior número de dançarinos inscritos, reunindo mais de 1,7 mil bailarinos, 61 companhias e mais de 400 coreografias.

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