CAMPANHA | Postos de saúde disponibilizam vacina contra febre amarela

A Secretaria de Saúde e Atenção à Pessoa com Deficiência, por meio do setor de imunizações, está realizando um mutirão de vacinação contra a febre amarela na zona rural do município e também em localidades afastadas da área urbana. A equipe da Estratégia Saúde da Família de Coxilha das Flores está visitando os moradores abrangidos pela ESF. Já a unidade móvel rural, está percorrendo as localidades de Pedra Grande, Lixiguana, Toca, Joca Tavares, Olhos D’Água, Coxilha do Aedo, Corredor dos Gomes, Corredor dos Jardins e São Luis (Serrilhada). Na cidade, o posto São Martin, está disponibilizando vacinadores duas vezes na semana para visitarem os moradores dos bairros São Domingos e Coxilha do Fogo. De acordo com a Divisão de Vigilância Epidemiológica, diante do cenário que se configura desde 2017, caracterizado pela possibilidade de reintrodução do vírus amarílico no Rio Grande do Sul, o Programa Estadual de Imunizações, compreendendo a vacinação da febre amarela como fundamento na prevenção da doença, tomou algumas medidas para ratificar este posicionamento e ampliando a Área com Recomendação de Vacinação (ACRV) para os 497 municípios gaúchos. Conforme a coordenadora municipal de imunizações, Tatiana Miranda, a vacina está disponível em todas as unidades de saúde e podem receber a dose crianças a partir de nove meses e adultos até 59 anos. “As pessoas com 60 anos ou mais que nunca foram vacinadas ou que não têm como comprovar a vacinação, devem ser avaliadas por um médico, considerando-se o risco/benefício entre proteção da doença e o risco de eventos adversos pós-vacinais. Em mulheres que estejam amamentando, pode-se considerar a suspensão do aleitamento materno por 10 dias”, informa. Segundo dados do Centro Estadual De Vigilância em Saúde (CEVS/RS), desde 2014, o Brasil tem registrado casos humanos de febre amarela e epizootias em primatas não humanos em uma ampla área do território nacional. Até o momento, foram confirmados 50 casos humanos no país (46 em São Paulo e quatro no Paraná) com 12 óbitos (todos em São Paulo). Caso essa tendência de progressão do vírus em direção ao sul do Brasil seja mantida, existe a possibilidade de chegada aos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

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